28.7.08
LAMPITO
Yes, indeed, I really think I could. It's because I do gymnastics and practise the bottom-kicking dance.
CLEONICE (opening LAMPITO'S robe and baring her bosom)
And what superb breasts!
LAMPITO
La! you are feeling me as if I were a beast for sacrifice.
26.7.08
Dai-nos meu Deus, um pequeno absurdo quotidiano que seja,
que o absurdo, mesmo em curtas doses,
defende da melancolia e nós somos tão propensos a ela!
Se é verdade o aforismo faca afia faca
(não sabemos falar senão figuradamente
sinal que somos pouco capazes de abstracção).
Se faca afia faca,
então que a faca do absurdo
venha afiar a faca da nossa embotada vontade,
venha instalar-se sobre a lâmina do inesperado
e o dia a dia será nosso e diferente.
Aflições? Temos muitas não haja duvida.
Mas tudo será melhor que este dia a dia.
Os povos felizes não têm história, diz outro aforismo.
Mas nós não queremos ser um povo feliz.
Para isso bastam os suíços, os suecos, que sei eu?
Bom proveito lhes faça!
Nós queremos a maleita do suíno,
a noiva que vê fugir o noivo,
a mulher que vê fugir o marido,
o órfão que é entregue à caridade publica,
o doente de hospital ainda mais miserável que o hospital
onde está a tremer, a um canto, e ainda ninguém lhe ligou
nenhuma.
Nós queremos ser o aleijado nas ruas,
a pedir esmola, a esbardalhar-se frente aos nossos olhos.
Queremos ser o pai desempregado que não sabe que Natal
há-de dar aos seus.
Garanti-nos, meu Deus, um pequeno absurdo cada dia.
Um pequeno absurdo às vezes chega para salvar.
Alexandre O’Neill
Please give me a second face
I've fallen far down
The first time around
Now I just sit on the ground in your way
Now, if it's time for recompense for what's done
Come, come sit down on the fence in the sun
And the clouds will roll by
And we'll never deny
It's really too hard for the fly.
Please tell me your second name
& Please show me your second game
I've fallen so far
for the people you are
just lend me your star for a day.
and come, come ride in my big white car by the bay
so now I must know how fine you are in your way
And the sea she will sigh.
but she won't need to cry
For its really too hard for the fly.
15.7.08
I am looking at trees
they may be one of the things I will miss
most from the earth
though many of the ones I have seen
already I cannot remember
and though I seldom embrace the ones I see
and have never been able to speak
with one
I listen to them tenderly
their names have never touched them
they have stood round my sleep
and when it was forbidden to climb them
they have carried me in their branches
"Trees" by W. S. Merwin, from The Compass Flower.